O Colégio de Procuradores do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) rendeu uma homenagem à memória do promotor de Justiça Manuel Adelfo de Façanha e Gonçalves, durante a 6ª sessão ordinária desta quarta-feira (20). A homenagem prestou as condolências da Instituição à família do promotor de Justiça, representada pela mãe dona Eneida Gonçalves; o irmão e juiz titular da 5ª Vara da Infância e da Juventude de Fortaleza, Manuel Clístenes de Façanha e Gonçalves; o irmão e advogado Manuel Eumênio; e a cunhada e promotora de Justiça Fernanda Marinho.
Ao presidir o início dos trabalhos, a procuradora de Justiça Idelária Linhares afirmou que Manuel Adelfo deixou para todos os membros do MPCE “o exemplo de respeito, dignidade e compromisso”. Idelária Linhares considerou que dona Eneida Gonçalves foi a pessoa mais digna e importante para o promotor de Justiça. Um vídeo retratando momentos felizes e descontraídos em família, bem como registros de conquistas de Manuel Adelfo foi exibido, seguido de um texto emblemático escrito por seu irmão, Clístenes Gonçalves, e uma citação de Santo Agostinho.
Em nome da família, Clístenes Gonçalves agradeceu a iniciativa e o apoio prestados enfatizando a satisfação pelo carinho recebido da parte de todos os membros, servidores tanto do MPCE quanto da Associação Cearense do Ministério Público. “O que mais Adelfo gostou de fazer foi ser promotor de Justiça”, declarou. Em seguida, o outro irmão, Manuel Eumênio, ratificou a vontade expressada por Manuel Adelfo, o qual “sempre dizia que nunca deixaria o MPCE”, assegurou.
O uso da palavra foi facultado aos demais integrantes do Colégio de Procuradores que recordaram passagens junto ao promotor de Justiça. A procuradora de Justiça Maria Magnólia lembrou de quando foi orientadora de Manuel Adelfo. “Ele foi um ótimo aluno e deixou serviços prestados a este órgão ministerial”, disse. A procuradora de Justiça Maria Neves Feitosa se solidarizou aos familiares, destacando o comportamento afetuoso do promotor de Justiça. O procurador de Justiça Marcos Tibério reforçou que ao mesmo tempo em que Adelfo era um homem seríssimo, também “exalava o cheiro da honestidade, da bondade, simplicidade e coragem”.
O procurador de Justiça Luiz Eduardo dos Santos foi professor de Adelfo e acompanhou a trajetória dele por todas as comarcas. “Adelfo foi um homem de boas virtudes, simples, decidido e forte. Serviu ao MP com o melhor que ele tinha”, ressaltou. Ao assumir a presidência da sessão, a vice-procuradora geral de Justiça Vanja Fontenele registrou a falta de Adelfo não só para a Instituição, mas, sobretudo, para aqueles que eram ou foram atendidos por ele.