CAOCidadania encaminha novo material de apoio para promotores de Justiça sobre enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti


MOSQUITO 10 X 15O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), através do Centro de Apoio Operacional da Cidadania (CAOCidadania), enviou nesta quarta-feira (07) um novo material de apoio às Promotorias de Justiça para dar suportes às ações de combate ao mosquito Aedes aegypti em razão da campanha “Mais Saneamento, Menos Mosquito”.

O quinto material de apoio contém os últimos Boletins Nacionais Epidemiológicos emitido pelo Ministério da Saúde sobre a situação da microcefalia, dengue e febre chikungunya em cada estado e o levantamento do índice de infestação causada pelo mosquito Aedes aegyti no ano de 2015. Ou seja, a tríplice epidemia, bem como os boletins epidemiológicos mais atuais.

O material, com viés extremamente prático, constata experiências coletadas em municípios, as irregularidades mais comuns, bem como uma sugestão de matriz de responsabilidades e ações (plano operacional de trabalho e programação de visitas técnicas) elaborada em conjunto com os agentes da vigilância epidemiológica e os demais atores da área de saúde e da administração pública em geral.

Foi encaminhado, ainda, o Relatório Técnico informando o Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa). Este relatório é um método amostral, desenvolvido e adotado a partir de 2003 pelo Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde do Brasil (PNCD), que monitora a densidade de formas imaturas (larvas e pupas) por meio de pesquisa realizada na visita domiciliar do Agente de Combate as Endemias.

Em Novembro 2016, 10,81% (12) dos municípios que realizaram o LIRAa apresentaram alta infestação do Aedes aegypti, 28,83% (32) dos municípios estão em situação de média infestação e 60,36% (67) apresentaram índice satisfatório após a conclusão do terceiro LIRAa do ano de 2016. Mais uma vez os depósitos localizados ao nível do solo tais como: cisterna, tambor, tanque, foram os que predominaram (60,62%) o Aedes aegypti durante o levantamento, seguidos pelos depósitos móveis (vasos ou pratos de plantas, bebedouros de animais etc.) com 11,73%. Em cerca de 11,55% dos depósito elevados como a caixa dágua o Aedes aegypti esteve presente. Outros depósitos como: ralos, vasos sanitários desativados, lixo, pneus etc. somaram 16,10% dos focos do vetor.

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