Algumas atitudes simples e práticas podem ser tomadas pelo consumidor no sentido de evitar a aquisição de alimentos inadequados para o consumo. Selecionamos algumas dicas que podem ajudar os clientes na hora das compras e, consequentemente, auxiliar a promover uma melhoraria na sua qualidade de vida.
- Rotulagem de alimentos: Leia os rótulos dos produtos pretendidos com atenção. É obrigatório que o produto contenha as especificações dos ingredientes e aditivos utilizados, modo de conservação, data de fabricação, validade e identificação do lote, nome da indústria e informações em língua nacional para produtos importados. Além disso, o consumidor deve observar, quanto aos produtos de origem animal, se estes foram inspecionados e possuem carimbos de Inspeção Oficial dos Selos de Inspeção Federal, Estadual ou Municipal (SIF, SIE ou SIM).
- Modo de conservação: Verificar se o estabelecimento comercial apresenta boas condições de higiene e conserva adequadamente os produtos expostos à venda, devendo as embalagens estarem íntegras, sem danos ou rasgos. O consumidor deve evitar, ainda, comprar produtos avariados ou com suas características naturais aparentemente alteradas (cheiro, cor, odor e textura). Cuidado, também, com latas e caixas estufadas, enferrujadas ou com vazamento.
- Prefira alimentos não processados ou que tenham cadeias curtas de processamento: produtos muito processados, como macarrões instantâneos, biscoitos de pacote e refrigerantes, por exemplo, costumam ter uma composição pobre em nutrientes e dificultam a digestão. Procure ler no rótulo os ingredientes do produto que você está adquirindo. Quanto menos conservantes e sódio melhor. O sal, presente em grande parte dos industrializados, deve ser consumido moderadamente, pois pode aumentar a pressão arterial.
- Armazenamento: Ao armazenar seus alimentos, procure observar as orientações contidas no rótulo, mantendo-os na temperatura indicada e livres do alcance de insetos e microrganismos em geral.
- Exija a nota fiscal na hora na compra, pois ela garante uma maior facilidade na hora de abrir sua reclamação. Caso o consumidor verifique alguma irregularidade com relação ao produto adquirido, procure o Órgão de Defesa do consumidor e DENUNCIE.
- Acerca da segurança alimentar, o DECON, em parceria com outros Órgãos públicos, com o objetivo de orientar os consumidores, produtores e comerciantes sobre a segurança dos produtos de origem animal, além de identificar, apreender e inutilizar referidos alimentos e seus derivados sem procedência e fora das condições obrigatórias de conservação, manipulação e exposição, criou o PROPOA (Programa de Proteção e Defesa de Produtos de Origem Animal). Veja (aqui) a cartilha do programa, com orientações específicas relativas ao assunto.