O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) conta, desde esta segunda-feira (30/05), com um banco de dados no qual os promotores de Justiça da Vara Única Privativa de Audiências de Custódia passarão a registrar as informações das prisões em flagrante decretadas na unidade. O sistema foi desenvolvido pela Secretaria de Tecnologia da Informação (Setin) do MPCE, atendendo à solicitação do Centro de Apoio Operacional Criminal (CAOCRIM).

De acordo com a coordenadora do CAOCRIM, promotora de Justiça Flávia Unneberg, o programa vai otimizar o gerenciamento de estatísticas de prisões em flagrante nas audiências de custódia, permitindo que o MPCE possa realizar uma radiografia das prisões em flagrante registradas em Fortaleza.

“Este é um passo relevante que damos rumo ao conhecimento dos casos de prisões em flagrante realizadas em Fortaleza. Com o sistema, saberemos quais são os principais crimes e locais onde ocorrem, por exemplo. Trata-se de uma ferramenta útil para o mapeamento da realidade e para o estudo de políticas públicas efetivas de combate à criminalidade e enfrentamento à insegurança na capital cearense”, enfatiza a Promotora de Justiça Flávia Unneberg.