Casal que assassinou empresário é sentenciado


novalogompce-5O Conselho de Sentença da 4a Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Fortaleza condenou, em sessão ocorrida no dia 05/06/2019, os réus Claudênia da Silva Rodrigues e Thiago de Almeida Gomes a cumprirem, respectivamente, 14 anos de reclusão e 15 anos de reclusão, pelo assassinato do empresário Antônio Rivadávio Teixeira Moreira. A sentença atende à denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), através do promotor de Justiça Ythalo Frota Loureiro, ajuizada no dia 29 de maio de 2015.

O crime ocorreu no dia 28 de março de 2015, no interior do apartamento da vítima, no bairro Vila União e foi motivado por razões financeira e afetiva. A ré, Claudênia da Silva Rodrigues, foi casada com o empresário, Antônio Rivadávio, com quem teve filhos, mas estava separada da vítima há quatro anos. Ele era dono da empresa RIVA Dedetizações e Serviços, enquanto que a ex-mulher era proprietária da empresa COPRAG – Controle de Pragas. Atualmente, a empresária mantinha um relacionamento afetivo com um de seus empregados, Thiago de Almeida Gomes.

De acordo com a denúncia, ficou evidenciado que Claudênia Rodrigues facilitou e assegurou o acesso de Thiago Gomes ao local do crime, deixando a porta de entrada destrancada, no momento em que Antônio Rivadávio estaria sozinho. Por sua vez, Thiago ingressou facilmente no local, surpreendeu a vítima no quarto dela, próximo à cama, ocasião em que desferiu diversas perfurações a faca, as quais atingiram os dois pulmões, coração e outras lesões por todo o corpo. Thiago deixou o instrumento pérfuro-cortante encravado no peito da vítima.

Os assassinos foram filmados entrando e saindo do local no mesmo horário do crime, indicando o concurso de ações na execução do plano de morte. Imagens dos veículos dos réus foram captadas por câmeras ao longo do trajeto entre a residência de Claudênia, no bairro Montese, e o condomínio onde morava a vítima. Na realização do crime de homicídio, os acusados providenciaram até uniforme da empresa da vítima, RIVA Dedetizações, para que Thiago pudesse ingressar com facilidade no condomínio, tomando o cuidado de não retirar o capacete para não ser reconhecido. Ele havia conseguido uma motocicleta emprestada com um amigo.

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