MPCE discute plano de prevenção ao suicídio em comunidades indígenas


Videoconferência com participantes da reunião

Na última terça-feira (23/06), o Ministério Público do Ceará (MPCE) promoveu uma reunião, por meio de videoconferência, para traçar um plano de prevenção ao suicídio nas comunidades indígenas. O encontro contou com a participação do coordenador do Programa Vidas Preservadas, promotor de Justiça Hugo Porto, das psicólogas do MPCE, Nimara Araújo e Aline Carvalho, da professora da UECE, Alessandra Xavier, e representantes da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), Ministério Público Federal (MPF), Programa de Apoio à Vida (Pravida/UFC), Secretarias da Saúde dos municípios de Caucaia e Itarema e das comunidades indígenas destas cidades.

Durante a reunião, a professora Alessandra Xavier, que também é psicóloga, sugeriu a realização de rodas de conversas nas comunidades por meio de plataformas digitais, para fortalecer os sujeitos que possam ser protetores e que os índios tenham confiança. Os líderes do Pravida se prontificaram a realizar capacitações de “gatekeeper”. Outro encaminhamento da discussão foi a elaboração de um Plano Emergencial de Prevenção ao Suicídio nas comunidades tradicionais, com um olhar mais focado nos efeitos da pandemia. Este planejamento será elaborado por profissionais da Sesa e Pravida, com o apoio da docente da UECE.

Segundo Hugo Porto, “a elaboração deste Plano nas comunidades indígenas, mais precisamente voltado para os Tapebas e Tremembés, é uma ação piloto que poderá ser replicada por todas as etnias, diante do alto índice de suicídio entre os povos tradicionais que tem sido motivo de muita preocupação para nós, diante da pressão psicológica que vem ocorrendo neste momento da Pandemia”, disse o coordenador do Programa Vidas Presevadas.

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