Integrantes do PCC são condenados a 17 e a sete anos de prisão em Boa Viagem


O Juízo da 2ª Vara da Comarca de Boa Viagem sentenciou, no dia 8, os réus, Luís Bento Neto (à pena privativa de liberdade de 17 anos de reclusão, prisão em regime inicial fechado, e 1515 dias-multa) e José Júnior Alves de Lima (à pena privativa de liberdade de sete anos de reclusão, e 600 dias-multa), tendo sido o primeiro acusado pelos crimes de tráfico de drogas, de associação para o tráfico e de integrar organização criminosa. O segundo, foi incurso nas sanções penais dos crimes de tráfico de drogas e de associação para o tráfico. 

A sentença atende a uma Ação Penal Pública, proposta, no dia , pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por intermédio do titular da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Boa Viagem. De acordo com a inicial, Luís Bento era um dos cabeças da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), na cidade de Boa Viagem, e detinha cadernos com anotações referentes ao pagamento de cotas aos seus subordinados. Ele administrava a venda de drogas e armas naquela região. Por sua vez, José Júnior era parceiro e subordinado a Luís Bento, também engajado e envolvido no esquema criminoso do tráfico de drogas, atuando em conluio. 

Ambos haviam sido presos em flagrante, sendo com eles apreendidos 30 papelotes de cocaína e um quilo de maconha na casa de um deles (substâncias entorpecentes capazes de causar dependência física e psíquica), conforme constatado pelos laudos toxicológicos contidos na peça inicial. A polícia também apreendeu aparelhos celulares e um notebook, os quais continham conversas sobre tráfico. Em juízo, os policiais militares que participaram da prisão dos acusados, bem como a delegada de Polícia Civil, titular à época do crime, deram depoimentos contundentes, coesos e com riqueza de detalhes, imprescindíveis à condenação.

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