MPCE realiza Ato Ecumênico em homenagem a membros, servidores e colaboradores falecidos


O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio do Departamento de Desenvolvimento de Pessoal da Secretaria de Recursos Humanos, realizou, na tarde desta sexta-feira (04/06), um Ato Ecumênico em homenagem a membros, servidores e colaboradores que nos deixaram nos últimos meses, bem como aos parentes falecidos daqueles que fazem parte do MP Cearense. Com o objetivo de pedir pela saúde do mundo inteiro e incentivar a disseminação da esperança, o ato foi transmitido pela Plataforma Microsoft Teams.

O procurador-geral de Justiça, Manuel Pinheiro, fez a abertura do Ato Ecumênico. Em sua fala, o PGJ destacou a importância da realização de momentos de reflexão e elevação como o desta sexta. “Nós todos necessitamos desses momentos, de poder compartilhar os sentimentos que estamos passando diante de dias tão dolorosos e difíceis como os que estamos vivendo nessa pandemia”, pontuou, lembrando que lidar com o luto é algo muito difícil para quem o vive.

Após a abertura do procurador-geral, o pastor Mário Levy, primeiro convidado a falar no Ato Ecumênico, ressaltou que a pandemia tem gerado efeitos emocionais, psicológicos e espirituais intensos em quem a tem vivenciado. Em sua explanação, Mário Levy citou passagens bíblicas e salientou que falar sobre a morte é algo que sempre gera um desconforto. “Considerar a realidade que vamos morrer traz uma angústia muito grande”, disse, explicando ainda que procurar um culpado para a morte de alguém não é saudável. “Se, porventura, a infelicidade da morte nos alcançar ou alcançar quem nós amamos, temos que entender que, em Cristo, vivemos plena e eternamente”.

Na sequência, a Irmã Aíla Pinheiro, integrante da Congregação Nova Jerusalém, enfatizou o quão importante é saber acolher às pessoas que estão enlutadas. “Às vezes, tentamos consolar e, como tudo vai bem para nós, queremos que a pessoa pare de sofrer. É muito confortável, quando não estamos enlutados, aconselhar as pessoas que estão de luto a seguirem em frente e a deixarem de sofrer. Mas isso só aumenta o farto que elas já estão carregando”, apontou, reforçando que cada ser humano é acalentado pelo amor de Deus. “Nos momentos mais difíceis da vida, Deus se desdobra de amor por nós”, frisou.

Por fim, o terceiro convidado, Aníbal Albuquerque, trouxe uma mensagem de conforto e esperança. Representante do Grupo Espírita Paulo e Estêvão (GEPE), Aníbal ressaltou que a morte é apenas uma passagem. “Em espírito, somos eternamente vivos”, disse. O religioso salientou que é necessário orar tanto pelos que partiram quanto por aqueles que ficaram, e que Deus está sempre do nosso lado. “O luto é algo natural. O problema é quando não conseguimos sair dele. E é aí que precisamos de ajuda. Mas que uma coisa fique clara: nós nunca estamos sós. Jesus está sempre a nos amparar, junto com os bons espíritos”, externou.

Após a fala dos convidados, foi exibido um vídeo em homenagem à memória de membros e servidores falecidos, ressaltando a mensagem de esperança, otimismo, saúde, saudade, lembranças e fé. A gerente do Departamento de Desenvolvimento de Pessoal, Juliana Beviláqua, destacou que o vídeo e o Ato Ecumênico foram pensados com extremo carinho. “Essa foi apenas uma singela homenagem diante da tamanha importância que essas pessoas tiveram para o MPCE e, especialmente, para seus amigos e familiares”, lembrou.

Ao final do encontro desta sexta, o procurador-geral de Justiça Manuel Pinheiro agradeceu mais uma vez pela presença dos convidados e fez uma reflexão acerca dos tempos em que vivemos. “Que, passada a pandemia, nós possamos ser mais solidários e mais tolerantes com o próximo, porque sem fraternidade não existe nação nem projeto de futuro coletivo”, pontuou.

O secretário-geral da Procuradoria Geral de Justiça, promotor de Justiça Hugo Mendonça, fez o encerramento do evento reafirmando a importância das falas dos três convidados. O secretário-geral também convidou os participantes a rezarem pelos amigos e familiares que já partiram, bem como por aqueles que estão passando por dificuldades. “O MPCE está com o coração e ouvidos abertos para acolher qualquer membro e servidor que esteja precisando de acolhimento”, disse, fazendo referência ao Projeto Tamo Junto, iniciativa de psicólogos que trabalham no MP e que se colocaram voluntariamente à disposição de membros, servidores, estagiários e colaboradores para escuta e acolhimento durante a pandemia. “O luto é uma grande oportunidade de nós ampliarmos um senso de comunidade, solidariedade e fraternidade”, finalizou.

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