Após atuação do MPCE, Tribunal do Júri sentencia réu a 207 anos e 4 meses de prisão por “Chacina de Quixeramobim”


O Tribunal da 1ª Vara do Júri de Fortaleza acatou as teses do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) e sentenciou, na última sexta-feira (25/11), os réus Mateus Fernandes de Sousa, Izaias Maciel da Costa, Francisco Fábio Aragão da Silva a penas que totalizaram 207 anos e quatro meses de prisão.

Eles foram julgados pela morte de três mulheres e um homem, em junho de 2018, crime que ficou conhecido como “Chacina de Quixeramobim”. Os três foram sentenciados por homicídios qualificados por motivo torpe, pois seria motivado pela disputa de facções criminosas, e recurso que impossibilitou as defesas das vítimas, bem como por integrarem organização criminosa.

O julgamento ocorreu quatro anos e cinco meses depois do episódio, no qual as quatro vítimas estavam em uma residência quando foram surpreendidas pelos indivíduos armados, que chegaram ao local em motos e carros.

A sessão do Júri, que teve início às 9h da manhã e se encerrou às 23h30, foi presidida pelo juiz Marcos Aurélio Marques Nogueira, e o MPCE foi representado pelo promotor de Justiça Marcus Renan Palácio de Morais Santos, titular da 108ª Promotoria de Justiça de Fortaleza.

Matheus Fernandes de Sousa, conhecido como “Gato a Jato”, recebeu a pena de 66 anos de reclusão, pois não ficou comprovada sua participação na organização criminosa, enquanto Izaias Maciel da Costa, conhecido por “Mucuim”, e Francisco Fábio Aragão da Silva, vulgo “Pão”, foram sentenciados a 70 anos e 8 meses de prisão cada.

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