MP do Ceará atua em 69 Júris que resultaram na condenação de 51 réus em maio


O Ministério Público do Estado do Ceará, por meio da Secretaria Executiva das Promotorias de Justiça do Júri de Fortaleza, atuou em 69 julgamentos realizados no mês de maio. As sessões, realizadas em Varas do Júri da capital, resultaram em 51 réus sentenciados e contabilizaram penas que somam 950 anos de prisão. Os casos foram julgados a partir de denúncias feitas pelo MP do Ceará, referentes a crimes dolosos contra a vida, como homicídio e organização criminosa.

O julgamento que decorreu na maior pena aconteceu no dia 8 de maio de 2024. Na ocasião, quatro policiais militares foram sentenciados, juntos, 149 anos de reclusão pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, roubo majorado, e associação criminosa. Outo Júri com pena prolongada ocorreu no dia 22 de maio. Seis réus foram sentenciados, juntos, a 145 anos e 2 meses de prisão pela prática dos crimes de homicídio qualificado e participação em organização criminosa.   

Maior pena

No júri que resultou na pena mais extensa, os quatro policiais foram sentenciados pela morte do frentista J.P.S.R., ocorrida em setembro de 2015, no bairro Parque Santa Rosa, em Fortaleza. Os militares Haroldo Cardoso da Silva, Francisco Wanderley Alves da Silva, Antônio Ferreira Barbosa Júnior e Elidson Temoteo Valentim foram denunciados pelo Ministério Público Estadual.

A vítima foi vista pela última vez no dia 30 de setembro de 2015. Por meio de imagens de câmeras de circuito interno foi constatado que o homem foi abordado pelos quatro PMs quando se dirigia até o posto de combustíveis em que trabalhava. No decorrer da ação, o frentista foi algemado e colocado dentro da viatura. O corpo da vítima nunca foi encontrado.

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