Justiça acolhe tese do MPCE e condena homem a 17 anos de reclusão por homicídio duplamente qualificado e organização criminosa 


O Tribunal do Júri da 1ª Vara de Fortaleza acolheu as teses apresentadas pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) e condenou, nesta terça-feira (11/07), Francisco Alisson de Oliveira, de apelido “Catita”, a 17 anos e 3 meses de reclusão por homicídio duplamente qualificado e por integrar organização criminosa. O promotor de Justiça Marcus Renan Palácio de Morais Santos fez a acusação no plenário do júri, em processo que integra o programa Tempo de Justiça.  

A condenação decorre de crime que aconteceu em 1º de janeiro de 2022, na Rua Vermelha com a Rua Coronel João Correia, na Comunidade Alto da Paz, em Fortaleza. A vítima, J.M.O.S., encontrava-se com sua esposa grávida e com um filho de colo, acompanhada de um casal, comemorando o Réveillon. O acusado chegou ao local em um veículo guiado por uma pessoa não identificada e, em razão de disputa entre as organizações criminosas Guardiões do Estado (GDE) e Comando Vermelho (CV), executou a vítima com vários tiros. J.M.O.S. foi a óbito no local, na presença da esposa, do filho e dos amigos.  

As qualificadoras do homicídio são motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O júri começou às 9 horas desta terça-feira e foi concluído às 16h30.  

Tempo de Justiça  

O caso faz parte do programa “Tempo de Justiça”, com julgamento realizado em até dois anos após a prática do crime. O Programa é uma parceria entre o MPCE, o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, a Defensoria Pública do Estado do Ceará e a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, com apoio técnico da Vice-Governadoria do Estado. 

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