MPCE cumpre mandado de prisão contra suspeito de integrar organização especializada em fraudes cibernéticas com atuação em sete estados e no DF


O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), cumpriu um mandado de busca e apreensão e um de prisão preventiva contra um suspeito de integrar organização criminosa especializada em fraudes cibernéticas com atuação em sete estados e no Distrito Federal. 

Os mandados executados pelo Gaeco/CE, com apoio do Núcleo de Apoio Técnico à Investigação (Nati) do MP cearense, foram cumpridos no âmbito da Operação Takedown, deflagrada nesta quarta-feira (07/02) pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e pela Polícia Civil catarinense. 

Além do Ceará e Santa Catarina, foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão nos estados da Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo e no Distrito Federal.  

A investigação  

A Operação Takedown tem como objetivo desarticular uma suposta organização criminosa com atuação nacional e especializada em invasões de sistemas bancários através de um ataque cibernético denominado “ataque lógico”. A investigação teve início depois da prisão dos responsáveis pelo roubo seguido de sequestro de duas gerentes que trabalhavam em uma instituição financeira na cidade de Blumenau/SC, em 20 de setembro de 2022.   

O crime foi praticado visando o roubo dos notebooks das vítimas. Os equipamentos foram previamente encomendados pela suposta organização criminosa investigada para viabilizar as invasões e subtração de valores da instituição financeira, cujo prejuízo foi de aproximadamente R$ 2,5 milhões. Durante as investigações, o Gaeco do MPSC identificou a estrutura do grupo criminoso, que organizava invasões no sistema operacional do banco e realizava as transações criminosas, conhecidas como “ataque lógico”. Três ex-colaboradores da instituição financeira prejudicada também foram presos por supostamente auxiliarem no cometimento dos crimes.  

 Os integrantes do suposto grupo criminoso têm um histórico de cometimento de crimes e fraudes digitais, sendo que alguns deles também praticaram delitos cibernéticos contra a Previdência Social. 

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