MPCE participa de solenidade do Dia da Mulher promovida pelo Governo do Estado


O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), representado pela coordenadora do Núcleo Estadual de Gênero Pró-Mulher (Nuprom), promotora de Justiça Lucy Antoneli, participou de solenidade alusiva ao Dia da Mulher no Palácio da Abolição, em Fortaleza, ocasião em que foi anunciada pelo governador Camilo Santana a implantação da Casa da Mulher Cearense nas principais regiões do Estado, com previsão de começar a inauguração no Cariri.

Com a temática “Elas transformam”, o ato contou com homenagem a cinco mulheres que se destacam pelo trabalho social em suas comunidades. Também participaram do ato a primeira-dama do Estado, Onélia Santana, a secretária de Proteção Social, Justiça, Mulheres e Direitos Humanos, Socorro França, o presidente da Assembleia Legislativa, José Sarto, a secretária executiva de Mulheres, Denise Aguiar, e representantes de movimentos de mulheres.

A Casa da Mulher Brasileira, onde está localizado o Nuprom, funciona desde o ano passado e o equipamento já realizou mais de 11 mil atendimentos, o que dá uma média de 54 por dia. O horário de funcionamento é 24 horas, por meio de um atendimento multidisciplinar, e no local também são oferecidos serviços de Defensoria (Pública), capacitação, Delegacia da Mulher e Juizado Especial. A Casa é uma referência no Estado, sendo um marco regulatório na política de atendimento à mulher em situação de violência. Apenas sete estados contam com equipamento nesses moldes no Brasil.

O evento contou com uma homenagem prestada pelo Governo do Ceará a cinco mulheres que realizam trabalhos sociais: Irmã Conceição, do Lar Amigos de Jesus, que tem mais de 30 anos de serviço de atendimento a crianças e adolescentes com câncer; Otacília Verçosa, conhecida como dona Tatá, líder comunitária do bairro Mucuripe e presidente da Associação dos Idosos do Mucuripe Oscar Verçosa, atendendo cerca de 500 pessoas; Lúcia Simão, que se destaca pela discussão sobre a realidade da população negra no Ceará e pelo pioneirismo em discutir questão racial junto com os movimentos sociais de luta pela moradia; Regina Marta Albuquerque Barbosa, que fundou, em 1993, a Casa de Vovó Dedé com o marido Mansueto Barbosa, e que até hoje dá aulas de pianos e acordeom para os jovens; e Maria de Lourdes da Conceição Alves, a Mãe Pequena, líder dos Jenipapo-Kanindé, que luta pelo direito à terra, educação, saúde e cidadania.

*Com informações do Governo do Estado do Ceará

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