MPCE é notificado sobre o levantamento do sigilo das ações cautelares da Operação Espanta Raposa


O Juízo da Auditoria Militar da Comarca de Fortaleza determinou, a pedido do MPCE, no dia 29 de março de 2019, o levantamento do sigilo das investigações que culminaram na Operação Espanta Raposa, deflagrada, no dia 28 de março de 2019, pelos promotores de Justiça com ofício junto ao Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc) do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE). O MP foi notificado oficialmente sobre a quebra do sigilo na terça-feira (02/04), razão pela qual, até então, nenhuma informação fora divulgada aos meios de comunicação social por intermédio de qualquer órgão ministerial.

Portanto, em respeito à decisão judicial e pela prudência exigida devido à complexidade das investigações em curso, os promotores de Justiça mantiveram-se impossibilitados de se pronunciar acerca da operação que prendeu, cautelarmente, policiais militares do Batalhão de Polícia de Meio Ambiente (BPMA), na Região Norte. Eles são suspeitos de formarem uma associação criminosa voltada a praticar diversos crimes, desde a prática de infrações penais ambientais até a cobrança de vantagens indevidas para fornecimento de uma espécie de “polícia particular”, valendo-se da farda como instrumento de pressão intimidação de particulares, entre estes motoristas e empresários daquela região, perpetrando diversos crimes de concussão.

Coletiva

De acordo com os promotores de Justiça do Nuinc, as investigações continuam, com a realização de diligências e a tomada de oitivas de testemunhas, a medida em que estão preparando a denúncia contra os suspeitos. No momento oportuno, os integrantes do Nuinc se pronunciarão em entrevista coletiva, ocasião em que toda imprensa será convidada a participar.

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