O acusado da morte do taxista Francisco Daniel Carlos Moreira, Caio Henrique da Silva, foi condenado a 14 anos de reclusão, a serem cumpridos, inicialmente, em regime fechado. A condenação ocorreu, por maioria de votos do Conselho de Sentença, na última quarta-feira (06/02), em sessão da 4ª Vara do Júri. O crime foi cometido dentro do táxi da vítima.
Caio Henrique foi condenado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e por ter sido cometido com recurso que dificultou a defesa da vítima) e de porte ilegal de arma de fogo.
De acordo com apuração do Ministério Público do Estado do Ceará, através da 4ª Promotoria de Justiça do Júri de Fortaleza, no dia 11 de março de 2015, Francisco Daniel Carlos Moreira realizou corrida de Pacatuba a Fortaleza para Caio Henrique, que é cadeirante, e dois ajudantes, Anderson de Lima Amorim, conhecido como Potó, e outro apelidado de Bolinha.
Ao chegarem em Fortaleza, Caio Henrique solicitou que Francisco Daniel Carlos alterasse o caminho solicitado e, de repente, sem nada anunciar, sacou a arma de fogo que portava e efetuou diversos disparos na cabeça do taxista, matando-o. Inicialmente, os ajudantes fugiram, mas, depois, Bolinha retornou e fugiu com Caio Henrique nos braços.
O crime teria sido cometido por Caio Henrique acreditar que Francisco Daniel trabalhasse para um traficante chamado Jefferson Severo, apelidado de “G”, a quem Caio Henrique devia dinheiro. O condenado achava que Francisco Daniel informaria a “G” a localização de sua residência e, por isso, decidiu que o taxista deveria morrer e que não haveria melhor oportunidade para cometer o homicídio, uma vez que a vítima estava de costas e sem motivos para desconfiar das intenções do acusado.
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