MPCE denuncia sete pela morte de estudante e pede que todos respondam presos ao processo


novalogompceO Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), através da 8ª Promotoria de Justiça Criminal de Fortaleza, apresentou, nesta quinta-feira (03/05), denúncia contra sete pessoas apontadas pela Polícia Civil como envolvidas na morte da estudante de Direito Cecília Rachel Gonçalves Moura, de 23 anos, vítima de latrocínio, no último dia 12 de abril, no bairro Parque Manibura.

Foram denunciados por estarem diretamente ligados ao latrocínio Rodrigo Barbosa de Moura, Leonardo Lima do Nascimento, Antônio Honorato Pinheiro Macedo Filho, Jefferson de Sousa Rodrigues e Geanderson da Silva Barbosa. Este último é apontado como autor do disparo que interrompeu a vida da estudante. Os denunciados responderão também pelos crimes de receptação, adulteração de sinal identificador de veículo e por integrar organizações criminosas. Foram ainda denunciadas à Justiça Antônia Alexandre do Nascimento, esposa e considerada pelo MPCE como “sócia” de Jefferson nos negócios ilícitos da organização criminosa, além de Jéssica Ferreira Oliveira, que repassava aos demais membros da organização as informações alusivas às operações da Polícia, embaraçando as investigações dos crimes.

Para o titular da 8ª Promotoria de Justiça Criminal de Fortaleza, Felipe Diogo Frota, “os crimes foram todos muito bem elucidados, todas as hipóteses aprofundadas, não havendo mais nenhuma dúvida de que o fato principal se tratou de um lamentável latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte da vítima, ainda que não tenha sido concretizada a subtração do veículo.”

Na mesma denúncia, foi solicitado à Justiça que todos os denunciados respondam presos ao processo, em razão das provas de que os mesmos praticavam roubos a mão armada, sobretudo de veículos, com frequência e habitualidade no bairro. Várias outras vítimas foram ouvidas. Também se argumentou que alguns dos denunciados já passaram anteriormente pela audiência de custódia, mas haviam sido soltos mediante monitoramento eletrônico (tornozeleira), sendo, no entender do MPCE, infrutífera a adoção de qualquer medida cautelar alternativa à prisão no caso presente.

O MPCE agora aguarda o pronunciamento da Justiça sobre a denúncia e acompanhará o processo até final condenação de todos os implicados, na medida da participação de cada um. Cecília Rachel era estagiária da 3ª Promotoria de Justiça Auxiliar do Crime do MPCE.

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