3ª edição do Seminário Justiça e Cidadania debate atuação do MP do Ceará com estudantes de Direito em Tianguá
A cidade de Tianguá recebeu, na noite desta quarta-feira (21/08), a 3ª edição do Seminário Justiça e Cidadania. O evento, que ocorreu no Centro de Referências Jurídicas da Uninta – Campus Tianguá, busca promover uma aproximação do Ministério Público com a sociedade, estudantes e operadores do Direito no interior do Estado. Realizada pelo MP do Ceará, por meio da Escola Superior do MP e do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional, a iniciativa contou com debates sobre acordo de não persecução penal, justiça restaurativa e direitos das vítimas de crimes.
O diretor-geral da ESMP, promotor de Justiça Manuel Pinheiro, destacou que o evento é uma oportunidade para que os estudantes possam conhecer melhor as atribuições do Ministério Público brasileiro. “Esse é um dos momentos que temos para prestar contas à sociedade sobre o trabalho que fazemos nas mais diversas áreas de nossa atuação, bem como de ajudar os estudantes de Direito a se decidir se vão ou não seguir a carreira no Ministério Público ou mesmo em outro órgão do sistema de Justiça”, acrescentou.
O coordenador do Curso de Direito da Uninta, Tiago Amorim, elogiou a iniciativa do MP do Ceará, pontuando que o seminário vai contribuir para a formação profissional dos estudantes presentes. “Nossa universidade está sempre de portas abertas para receber todos os órgãos do Sistema de Justiça, em especial o Ministério Público, que possui uma atuação essencial na proteção e consolidação dos direitos fundamentais”, ressaltou.
Palestras
Com o tema “Acordo de Não Persecução Penal e Justiça Restaurativa”, a primeira palestra da noite foi ministrada pelo promotor de Justiça de São Benedito, Muriel Vasconcelos. Já a titular da 1ª Promotoria de Justiça de Tianguá, Paula Carvalho, abordou “A tutela dos direitos das vítimas sob a ótica do Ministério Público”.
Depoimentos
Estudantes do segundo semestre do Curso de Direito da Uninta, Dyogenis Cavalcante e Andreína Morais acompanharam o evento e acharam a ação muito positiva. “Confesso que não conhecia o que o Ministério Público fazia e os palestrantes deram uma boa visão sobre a atuação do órgão”, contou Dyogenis, citando o desejo de prestar concurso público em sua área de formação. “Agora, o Ministério Público certamente vai ser algo que vou considerar”, disse.
Já Andreína Morais sonha em ser juíza, mas confessa que o evento de hoje serviu para ela aprender mais sobre o MP. “Achei muito interessante a fala sobre a defesa dos direitos das vítimas e o tribunal do Júri”, pontuou, acrescentando que o Ministério Público passou a ser mais uma possibilidade de carreira no futuro.
