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MP do Ceará deflagra operações que investigam agentes de segurança pública suspeitos de extorsão, tortura e outros crimes

O Ministério Público do Ceará, por meio do Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc), deflagrou na manhã desta quinta-feira (04/12) as operações “Embrionária” e “Ecos da Penumbra” para aprofundar investigações de agentes de segurança pública suspeitos de extorsão, tortura, associação criminosa armada, abuso de autoridade e invasões ilegais de domicílio. As duas ações cumpriram mandados de busca e apreensão em Fortaleza e as investigações estão em segredo de justiça.

Embrionária

Essa operação foi deflagrada pelo Nuinc do MP do Ceará em conjunto com a Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), com o Departamento Técnico Operacional (DTO) da Polícia Civil, bem como com o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e o Comando Tático Motorizado (Cotam), ambos da Polícia Militar.

Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão domiciliar e pessoal na cidade de Fortaleza para aprofundar indícios da atuação de uma associação criminosa armada composta por agentes de segurança pública voltada à prática de extorsões e outras condutas criminosas graves visando obter vantagem econômica. Todos os mandados foram deferidos pelo Juízo da Auditoria Militar da Comarca de Fortaleza.

A ação apreendeu um artefato explosivo (granada de luz e som) com um investigado, que foi conduzido à autoridade militar competente. O cumprimento dos mandados também resultou na coleta de documentos, dispositivos eletrônicos, mídias e outros materiais que serão analisados durante as investigações para obter novos elementos de autoria e materialidade.

Ecos da Penumbra

Nessa operação, o Nuinc do MP do Ceará busca aprofundar investigações sobre atos de tortura, abuso de autoridade e invasões ilegais de domicílio atribuídos a um agente de segurança pública. A ação cumpriu um mandado de busca e apreensão pessoal e domiciliar em Fortaleza com apoio do DTO da Polícia Civil e do Bope e da Cotam, ambos da Polícia Militar.

A apuração iniciou a partir da denúncia de uma vítima que relatou ter sido submetida a espancamentos, sufocamento e agressões. Com o avanço da investigação, o Nuinc identificou outras possíveis vítimas. Diante da gravidade das suspeitas, o Juízo da Auditoria Militar do Estado deferiu os mandados requeridos pelo Ministério Público. Essa ação também apreendeu documentos, dispositivos eletrônicos, mídias e outros materiais que serão analisados para identificar se há outros possíveis envolvidos para a completa elucidação dos fatos.

Secretaria de Comunicação

Ministério Público do Estado do Ceará E-mail: imprensa@mpce.mp.br