MPCE inspeciona residências inclusivas em Fortaleza e reforça necessidade de manutenção estrutural


O Ministério Público do Estado do Ceará, por meio da 19ª Promotoria de Justiça de Fortaleza e com apoio do Núcleo de Apoio Técnico (Natec), inspecionou, nesta segunda-feira (15/05), três residências inclusivas (I, IV e VI) localizadas na capital. Nas unidades I e IV, situadas nos bairros Cambeba e Cidade dos Funcionários, respectivamente, foram constatadas infiltrações na parte estrutural dos espaços.

Diante disso, o MP orientou que as unidades de assistência providenciem manutenção nesta área, a fim de evitar as goteiras e infiltrações nas paredes. Além disso, foi solicitado que as unidades tivessem as paredes pintadas após as reformas. Na residência inclusiva I, também se identificou a necessidade de trocar os colchões dos atendidos. Na residência inclusiva VI, localizada no bairro Parangaba, por sua vez, não foram observadas irregularidades do ponto de vista estrutural.

O promotor de Justiça Eneas Romero, titular da 19ª Promotoria de Justiça de Fortaleza, inspecionou as residências inclusivas na companhia do assessor jurídico Erialdo de Sousa Lima; do estagiário Levi Coelho de Albuquerque; da assistente social do Centro de Apoio Operacional da Cidadania (Caocidadania), Rejane Sales; e das analistas ministeriais de Serviço Social do Natec, Juliana Alves, Ana Margareth e Leilane Cavalcante, e de Psicologia, Patrícia Bezerra.

O que são residências inclusivas?

As residências inclusivas são voltadas para pessoas acima de 18 anos, com algum grau de deficiência e que possuam vínculos familiares rompidos e/ou fragilizados. Os espaços têm o propósito de romper com a prática do isolamento desse público, sendo, portanto, residências adaptadas, com estrutura física adequada, localizadas em áreas residenciais na comunidade, que dispõem de equipe especializada e metodologia adequada para prestar atendimento personalizado e qualificado, proporcionando cuidado e atenção às necessidades individuais e coletivas.

Nas inspeções, foi observado nas residências inclusivas I, IV e VI um bom relacionamento entre os moradores das unidades, equipe técnica e comunidade do entorno dos locais, propiciando, com isso, a construção progressiva da autonomia e do protagonismo no desenvolvimento das atividades da vida diária, a participação social e comunitária e o fortalecimento dos vínculos familiares com vistas à reintegração e/ou convivência.

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