Após acatar todas as teses do MPCE, Tribunal do Júri condena acusados de matar homem em Barro a 14 anos e 3 meses de reclusão


O Tribunal do Júri da Comarca de Barro acolheu todas as teses defendidas pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) e condenou, nessa quarta-feira (05/07), Francisco Alci de Moura e Francisco de Assis dos Santos a 14 anos e três meses de reclusão, cada, em regime fechado, pelo homicídio de P.A.N.. A promotora de Justiça Anna Carolynna Almeida representou o órgão ministerial durante o julgamento.

De acordo com a denúncia do MPCE, na tarde do dia 31 de dezembro de 2011, a vítima foi até a residência de Alci, onde também estavam Francisco de Assis e João Tarcísio Valério Leite, já julgado e condenado pelo Tribunal do Júri de Barro. De lá, eles foram beber no Açude Cumbe. Algumas horas depois, João Tarcísio voltou sozinho à casa de Alci levando os pertences da vítima. Ao ser perguntado por uma vizinha sobre os companheiros, ele se mostrou bastante suspeito e argumentou que queria pegar suas coisas e que não concordava com o tratamento que estavam dando a P.A.N.. Em seguida, Alci e Francisco de Assis retornaram para casa sem o quarto homem.

Familiares da vítima foram procurá-la, mas os acusados negaram que estivessem com ele e que, ao chegarem no açude, ele havia se juntado a alguns jovens que estavam usando drogas ilícitas. A Polícia Militar foi comunicada do desaparecimento e, junto de Alci, Francisco de Assis, João e os familiares, foi até o açude, onde encontraram o corpo da vítima com sinais de violência física. Apesar dos réus negarem qualquer relação com o fato, as testemunhas foram unânimes em afirmar que P.A.N. foi vista pela última vez na companhia dos denunciados, além de seus objetos estarem na posse de um deles.

Francisco Alci de Moura e Francisco de Assis dos Santos foram condenados por homicídio qualificado por meio cruel.

Secretaria de Comunicação

Ministério Público do Estado do Ceará

E-mail: imprensa@mpce.mp.br