Após atuação do MP, Tribunal do Júri condena integrantes de facção por homicídio de mulher em Fortaleza


O Tribunal do Júri da 1ª Vara do Júri de Fortaleza acatou as teses do Ministério Público do Ceará e condenou, na noite dessa quarta-feira (23/07), Francisco Carlos Sousa Abílio, vulgo Kaká, e Gionathan Silva do Nascimento, conhecido como “Paraguai”, a 19 e 16 anos de prisão, respectivamente. Os dois foram sentenciados com as qualificadoras do motivo torpe e por agirem de modo a impossibilitar a defesa da vítima A.K.D.R (27 anos de idade). O crime ocorreu no bairro Vicente Pinzón, em Fortaleza, no dia 3 de agosto de 2024, e foi motivado por uma disputa entre facções criminosas. O MP do Ceará foi representado no julgamento pelo promotor de Justiça Marcus Renan Palácio de Morais Santos.

Segundo as investigações, a vítima era moradora de uma área dominada por uma organização criminosa que rivalizava com a dos dois sentenciados. Francisco Carlos e Gionathan utilizaram um carro para ir até o local do crime e não conheciam A.K.D.R., que foi morta apenas por estar consumindo drogas na região. A vítima foi surpreendida por Paraguai que efetuou diversos disparos de arma de fogo e, em seguida, fugiu de carro com o comparsa Kaká, que, inclusive, são cunhados, já que Paraguai é casado com uma irmã de Kaká. Os dois homens foram presos em flagrante pela Polícia Civil no mesmo dia do crime.

O processo faz parte do Programa Tempo de Justiça, que busca agilizar o julgamento dos casos de homicídio em Fortaleza em até 400 dias após o crime. A iniciativa é uma parceria do MP do Ceará com o Tribunal de Justiça do Estado, a Defensoria Pública do Ceará e o Governo do Estado.

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