MP do Ceará discute ações voltadas para a juventude em reunião do Comitê Social para Fortalecimento da Segurança Pública do Estado


O Ministério Público do Estado do Ceará participou, nessa terça-feira (01/10), da segunda reunião do Comitê Social para Fortalecimento da Segurança Pública do Estado, no Palácio da Abolição, em Fortaleza. O procurador-geral de Justiça, Haley Carvalho, integrou o encontro, ao lado de representantes dos três Poderes, de instituições do Sistema de Justiça e da sociedade civil. O comitê tem o objetivo de identificar vazios sociais para levar oportunidades efetivamente atraentes para a juventude.   

Foram apresentadas iniciativas pautadas na inclusão social, executadas por instituições do colegiado, com potencial de reduzir a violência no estado e estimular parcerias entre as instituições que integram o Comitê. “A partilha de informações e projetos fomenta a atuação pelo social das diversas instituições que participam deste grupo”, disse o PGJ. 

O governador do Ceará, Elmano de Freitas, reforçou o papel estratégico da iniciativa de construir políticas públicas com colaboração entre as instituições para reduzir a violência em territórios com maiores índices de vulnerabilidade social. “Vamos integrar as ações nesses territórios, para encaminhar a juventude às oportunidades. No dia que nós conseguirmos isso, vamos conseguir reduzir os índices de criminalidade”, disse. 
 
O procurador-geral Haley Carvalho ponderou a necessidade de um outro foco, além da especificidade territorial, para a construção dessas ações conjuntas. “Para além da territorialidade, que é extremamente relevante, acredito que precisamos direcionar o nosso olhar para uma geração, para uma faixa etária, que hoje está sendo absolvida pelo crime: o público adolescente”, reforçou o PGJ.   

Virando o Jogo  
Ao final da reunião do Comitê, Haley Carvalho também acompanhou a cerimônia de expansão do Projeto Virando o Jogo, iniciativa do Governo do Ceará, que passa a atender dez mil beneficiários. O público-alvo da iniciativa, coordenada pelo Programa Integrado de Prevenção e Redução de Violência (PReVio), são adolescentes e jovens de 15 a 22 anos, residentes em áreas de vulnerabilidade, que não estudam e não trabalham, com renda familiar per capita inferior a meio salário mínimo; e também aqueles em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto ou após o cumprimento da medida. O projeto cria, ainda, oportunidades para o mercado de trabalho e estimula a reinserção escolar, além de atuar no fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. 

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